Um bom entendimento e ambiente de trabalho entre os diversos profissionais. (médicos, enfermeiros, auxiliares...).
Coisa boa e rara, capaz de tornar suportável o mais caótico dos serviços de Urgência.
Pormenor fundamental: cada um ser bom no que faz, e fazer o que deve sem pedir. Há dias, por vezes fracções de dias, em que um micro-núcleo de gente assim basta, em que se vai desbastando na confusão, sem fim à vista, com dedicação, e por vezes até humor e brincadeira. A boa disposição marca toda a diferença, e o conhecer-se o próximo e as suas qualidades, que já nem se questionam a partir de dada altura.
Conheço pouca gente desta, ainda assim bastantes enfermeiros, alguns, menos, colegas. Mas contentamo-nos com o que vai havendo disponível "desta casta" numa pontual escala. Reunimo-nos, consolamo-nos, andamos para a frente nas alturas difíceis. Únicos critérios: competência e fiabilidade, entendendo-se por esta útlima honestidade e capacidade de trabalho. Contra "os outros", dos quais nada se espera, nos quais pouco se confia.
É o que me vai valendo, esta gente.
O meu anónimo obrigado a todos.
3 comentários:
Pela parte que me toca, muito agradecida.
Também gosto de trabalhar consigo.
Fale-nos sobre os casos amorosos no seu hospital. É que no meu hospital, não há mãos a medir. É o prato do dia. Médicos e enfermeiras, médicos e suas internistas,...
Deve querer dizer "...e suas internas". Ou seja, e as médicas em formação que estão sob a sua égide.
Porque ainda não existe o conceito de cada médico ter a tiracolo um "internista", que significa especialista em Medicina Interna.
E apesar de hoje ser S.Valentim, e existirem obviamente muitos factos e mitos relativos a esse tema em qualquer estabelecimento de saúde (e não será em qualquer outra instituição no mundo?), não irei responder ao desafio.
Mas "prato do dia" também não será exagerado? :)
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