Desta feita sem gripe A nos noticiários, cheios dela (ou doutras) nas Urgências.
Efeitos óbvios da falta de mediatização:
-As pessoas esqueceram-se das medidas de higiene (ou acharam que só valiam a pena naquele ano em particular);
-As pessoas esqueceram-se de se vacinar;
-As pessoas esqueceram-se que locais fechados, sobretudo se forem locais destinados à concentração de doentes (como os Serviços de Urgência, por exemplo...), são propensos à partilha de aerossóis com bicheza diversa;
-Os governantes esqueceram-se das medidas de isolamento desses doentes que deram óbvios bons resultados no ano transacto, como os SAG's (Serviços de Atendimento à Gripe), quer na propagação da doença (factor menos importante), quer no descongestionamento das Urgências (por sua vez deveras significativo);
-A "propaganda" anda em baixo, e já ninguém, afinal, parece morrer de "gripe" em Portugal.
Ou seja, e ao contrário do ano anterior, a gripe voltou a encher as Urgências, as Enfermarias, os Cuidados Intensivos.
E voltou a ser, tal como foi em todos os invernos (excepto o transacto), um problema, e a matar muitos milhares de novos e velhos. Não por ser "A", nem por ter esta ou aquela letra.
Foi por ter voltado a ser negligenciada e esquecida, como sempre (excepto no ano transacto) tem sido.
E assim se vai vivendo, no reino da Saúde Pública ao ritmo dos media e outras tamifludices.
1 comentário:
olá. veja meu site, Saúde Books
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