Essencial no atendimento às Urgências em qualquer país civilizado, a nossa rede (INEM) pecou por tardia, numa cobertura razoável do território nacional.
Para os leigos que vêm ler para aqui, trata-se de uma série de procedimentos protocolados que diferentes profissionais, médicos, enfermeiros e outros técnicos de saúde, são treinados a efectuar conforme quadros sindromáticos bem definidos. Do tipo, paragem cárdio-respiratória: SAV; bradicardia: xxx; enfarte agudo do miocárdio: yyy, e por aí fora.
Os diferentes profissionais executam-nos com igual eficácia, e duvido da necessidade da presença médica nessas unidades móveis, sobretudo num país (ainda?) carenciado destes licenciados, e com o desemprego que grassa noutras classes (como a dos enfermeiros). São basicamente rotinas, onde o raciocínio até é, parece-me, globalmente contra-producente (o objectivo final é colocar o doente emergente numa Unidade Hospitalar depressa, com suporte vital básico "pelo caminho").
Mas enfim, já é crucial existir, com esta rede actualmente bem satisfatória, e funcionar devidamente, bem articulado com as Unidades de Saúde. Foi uma das coisas boas que o euro2004 nos deixou ficar, para os mais distraídos.
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