terça-feira, 27 de julho de 2010

Vírus do Nilo

Ou do Tejo, neste putativo caso de que se fala....
Parece que anda para aí.
Não é muito interessante, o vírus, quer em termos semiológicos/de diagnóstico, quer de tratamento (ou até de prognóstico, essencialmente benigno).
Mas como estamos na Era da Epidemiologia, quem sabe está aí para chegar mais uma paranóica onda de pânico?
A ver vamos, eu cá sugeria um documentário sobre o tema com um doente infectado com o dito cujo, de preferência belo e jovem, com os pais a explicar o trajecto da vítima ao longo da sua infância (devidamente inconografado), a convulsivar por fim, e culminando numa sempre dramática assistolia monitorizada. Nem que fosse outro problema qualquer a causar a fatalidade, mas lembrando que esse é o efeito do vírus numa (ainda que irrisória) percentagem dos infectados ("inspirado em factos potencialmente reais"). Rematando, claro está, que a doença se manifesta por uma distinta febre e dores no corpo, para culminar na debandada do povo para os Serviços de Urgência por esse país fora, seguido por comunicados ministeriais e entrevistas a ratos de laboratório do Instituto Ricardo Jorge acerca das alterações climáticas e do Armagedão, mesmo aí ao virar da esquina.
Até lá, relembro-vos e gabo-me das minhas faculdades premonitórias, bastando para o provar que leiam o post anterior, em que de forma visionária defendia (já então...) a erradicação de todos esses vectores que nos vão preocupar.
Pode ser que sempre acabe por ver umas avionetas a pulverizar insecticidas por cima da minha quintinha, afinal. Chamar-se-ia a isso males que vêm por bem, ou de forma mais (apropriadamente) bíblica, que por vezes sempre se escreve direito por linhas tortas....
É o chamado "Efeito Gripe A". E seria o máximo, se não fosse tão caro.

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